sábado, 21 de junho de 2014

Que destino seguir?

Bem, dadas as circunstâncias, acho mesmo que preciso cuidar da minha vida e esquecer que, por enquanto, habito o mesmo teto que outra pessoa. Espero que esta situação se resolva o quanto antes, pois está muito difícil, sufocante, viver assim. De repente, vou sair, vou encontrar com "amigos". Depois, vamos almoçar? Não sou o tipo de pessoa que consegue viver pela metade, ou estou ou não estou, sobretudo, quando se vive no mesmo teto. Ter que fingir que está tudo bem, para não piorar as coisas, é muito humilhante!
Havia me esquecido de que não consegui realizar um dos maiores sonhos, pela vida toda adiado, devido a uma série de problemas a serem resolvidos aqui. Um deles é essa confusão na qual minha vida pessoal está mergulhada. Bem, como a vida se encarregou de espantar uma série de coisas indesejáveis, o que me resta, é o mais importante, cuidar de mim, de meu corpo, uma nova habitação, auto e aprender a andar só. Feito isso, acredito que conseguirei viver, respirar... Com o tempo, o restante terá que se resolver e terei que ver o que é possível fazer. Preciso começar a pensar a curto, médio e longo prazo. Curto: me mudar, cuidar de mim, auto. Médio: Pesquisa, livro, viagem-licença. Longo: livro. Se possível curto-médio-longo: filho.

domingo, 1 de junho de 2014

Caos criativo?

Bem, acho que agora todos ou tudo o que me aprisionava, em certo sentido, me deixou em paz. Está bastante difícil lidar com esse tipo de solidão. Mas, o que preciso fazer agora é cuidar de mim, de meu corpo, me amar, cuidar do meu trabalho, das minhas pesquisas, do que me interessa realmente. E, claro, não perder de vista a imanência, conquistá-la de fato, para ter mais autonomia e me libertar de tudo aquilo que ainda me aprisiona... 
As paixões? Será difícil viver sem elas, e/ou até mesmo substitui-las. Terei que re-aprender a viver sem elas e ver qual será o resultado disso na minha vida, no meu trabalho, enfim, uma nova subjetivação, tão almejada, mas jamais imaginada desse modo, com tantos, cortes, cesuras outras. Talvez tenha que esquecer ou até mesmo adiar alguns planos e lembrar que o fracasso também faz parte dele...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

"Todo o sentimento" e mais um pouco...

Sempre retorno a este lugar em busca de algum tipo de "consolo metafísico". Apesar de saber que aqui só consigo desabafar. Não sei se já consegui resolver algo por aqui... 
Enfim, fiquei surpresa ao perceber que tudo "começou" há mais de seis meses. Pensava que estavam fazendo 05 meses, mas na verdade, fazem 05 meses que você esteve aqui. Fazendo o que? Estava tão bem sem você, na verdade nem te tenho, você sequer me procura. Só tenho suspeitas de sua procura indiretamente, mas que, provavelmente não levarão a nada. Também não sei por que insisto em contatá-lo. Você até responde pronta e secamente, com um ar frio e gélido. Não dá para saber se está com pressa, certamente, ou se não se importa. Atualmente nem assina ou escreve meu nome. Duvido se sente-se à vontade, ou se despreza. Nos últimos dias quase enlouqueci, mas ao mesmo tempo não conseguia entrar em contato, de forma alguma. Então, ontem, quando percebi o kairós, nem titubeei, e hoje, logo pela manhã, já tinha sua resposta, rápida e seca, porém afirmativa e diria, até mesmo simpática.
Foram cerca de 40 dias, não sei como ainda não te esqueci. Creio que já havia acontecido esse tempo longo, que me faz lembrar a música do Chico "Todo sentimento". Alíás, nem sei como isso começou, na verdade o que tivemos foram afectos, nada mais. Gostaria de muito mais, de tocar e não só sentir, pensar, ouvir, vê-lo à distância. Às vezes choro, como consigo isso? Alguém que nunca toquei e que só falo às vezes por e mail. Não suporto mais. Não sei como você conseguiu isso, arrancou todos os meus afectos, agora todos eles são dirigidos a você. Só quero ler, ouvir e assistir você. Daqui há pouco, serei uma especialista em você. Por paixão, por amor, talvez venha a ser a mais dedicada de seu séquito... Aquele pensador francês tem razão: "como alguém de repente se torna bom em latim?" Eu deveria estar, como estava, apaixonada pelo que estou trabalhando agora, que não está distante de você, mas não necessariamente você e seus problemas. Só espero que isso não me leve para mais um deserto, ou buraco negro...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Um novo amor...


Conheci você pessoalmente, por fim, nunca imaginaria que me apaixonaria de repente. Na verdade, quando ouvia suas conferências, gostava muito e cheguei a sentir algo. Mas, nada como, após alguns anos, quando o encontrei pela primeira vez. De pensar que, talvez você tenha vindo aqui somente para me ver, me fascinou ainda mais. Pena eu estar daquele jeito e não poder ficar mais. Justo naquele dia! Creio que você teve uma péssima impressão de mim. Por dois meses sofri pensando em tudo isso. Se deveria ter ido ou ficado e como agi com você. Mas, você, por outro lado, não tomou nenhuma atitude, não sei se foi devido ao meu estado, o que só me leva a pensar que errei e receio agora ser tarde demais!
Fiz tudo o que podia e mais um pouco, sinto que você ou se desinteressou, se é que algum dia teve algum interesse, ou é seu jeito. Se for seu jeito, fico louca, mas gostaria que não demorasse tanto a acontecer, queria revê-lo o quanto antes! Estou completamente apaixonada e acho que, de alguma forma já te disse isso, não sei se você entendeu. Você é muito sensível, te quero! Te amo! Faria todo o possível para ficar com você. Não sei se você sabe da minha situação, o que pode tê-lo afastado ainda mais ou se soube depois que veio aqui, enfim, não gostaria que isso acabasse, se é que começou, há cinco meses...
Aguardo ansiosamente por algum contato ou iniciativa sua para comigo, pois creio que já fiz de tudo, não tenho ideia do que fazer mais para te ver...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Te amo!

Meu amor,
Eu te amo, quero ficar com você. Não sei ainda como resolver todos os acontecimentos e você parece não querer ajudar nem um pouco nisso... Eu esperava poder conversar com você e repensar "nossa" vida, mas fui/fomos atropelados por uma bateria de acontecimentos que me/nos impediram de fazer além do que era devido. Eu espero que nossa situação possa se resolver o quanto antes. Tinha planos de vida com você. Mesmo que começasse comigo sozinha, do ponto zero como você queria e mesmo que isso não nos levasse a lugar nenhum, estava disposta a enfrentar. Mas, quando me deparei com a face da morte, repensei tudo e confesso que tive medo do que poderia acontecer. Agora, penso que teria sido melhor, mas não sei. Só sei que não suporto mais essa situação. Espero um kairós que me liberte de tudo isso e que venha logo, para que eu consiga realizar tudo o que pretendo com você. Na verdade me sinto livre, mas impedida, como sempre. Não sei como resolver essa situação. Esperava que você me ajudasse com isso, mas parece que você não está interessado ou não sei por qual motivo, sequer conseguimos sentar para conversar sobre nosso futuro... Aguardarei os acontecimentos e tentarei agir conforme eles. Só não quero que demore, pois está muito difícil suportar tudo. Tudo o que queria era ter a liberdade de te namorar, resolver minha vida, mas ainda estou impedida. Não sei se mudar com o que tenho e posso agora é fazer uma viagem aos mares do Sul. Também não sei como resolver isso... Queria tanto ter você ao meu lado me apoiando. Gostaria muito que você me quisesse, creio que seria mais fácil resolver tudo... Só posso, como sempre, resolver só, da melhor maneira e com o tempo que conseguir...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estou um tanto cansada para escrever. Mas, triste o suficiente para pelo menos tentar expressar tudo o que senti e passei o dia todo. A começar pela manhã, por volta das 8hs, iniciando o dia, encontrando afectos duvidosos, intrigados, invejosos... Que me fizeram, ao mesmo tempo, voltar ao passado e me lembrar de tudo o que vivi e que me fez em parte novamente pegar uma linha de fuga que, espero não ser para os mares do Sul... Essa linha de fuga, motivo de minhas atuais preocupações nesse momento, que às vezes me deixa triste, me traz um certo alívio pela importante e talvez maior conquista da minha vida. Não importa o que digam, pensem, achem, não tenho a menor dúvida de que foi uma grande conquista! Entretanto, não sei porque ainda preciso voltar ao problema e pensar se realmente deveria ter seguido essa linha. Isso também me faz pensar que outrora também havia pego outra linha de fuga que, em parte, me trouxe até aqui. Talvez esteja assim pois ainda está muito recente, ainda tenho muito afectos. Mas, ao mesmo tempo nunca, creio, passei tanto tempo em um lugar, com as "mesmas" pessoas e também não sei se significa o abandono de tudo. Se decidi seguir por esse caminho é porque, ao menos, na época não via outro. Não sei se um dia, cedo ou tarde retornarei ou se me re-encontrei. Curioso é que, de um certo modo, minha essência era essa e hoje me estranho vendo aquelas pessoas na prática que outrora me cabia... São muitos afectos, ainda não sei como lidar com isso. Talvez eu tenha que deixar o barco andar um pouco e pensar com calma no que fazer, para onde ir...
Mas, fiquei muito chateada ao longo de todo o dia e talvez o que tenha me magoado mais foi o fato de, como sempre, você não ter me retornado e novamente não termos nos encontrado. Mês que vem fará um ano, não gostaria que completasse... Durante o ano foram vários problemas que nos impediram de nos encontrar, mas como sempre, você recusou mais. Também não aguento mais tanta pressão, acabei ficando muito doente com tudo isso. Mas desde essa conquista, você parece que propositalmente, sequer por telefone possibilitou qualquer tipo de conversa e contato. Inocentemente, às vezes, penso que para nos/me/se proteger, mas também talvez fugindo, pois imagino que você não acreditasse que eu conseguiria. Enfim, me entristece muito o fato de que fiz tudo isso por sua causa e talvez tenha errado, me precipitado, mas também não aguentava mais aquela situação. Por outro lado, estou aliviada por não estar mais desesperada nem tão dependente de vocês, embora a dependência agora passe por outro lugar, estranho, desconhecido/ conhecido, perigoso. Mas, não aguentava mais, precisava fazer algo, por mim. Não acredito que não agir seria, no meu caso resistir, mas padecer. Você, como sempre me entristece muito. Eu deveria te esquecer, ou dar um tempo, mas você me tornou totalmente "dependente" de você, por amor. Só não sei se posso esperar o mesmo de você. Sonhei tanto com isso. Quando penso em nós, volto aos bons e velhos tempos, nos quais eu era feliz. Talvez se tratasse de mera superficialidade, mas era melhor. Vivi coisas muito pesadas, duras, e agora me sinto mais leve, livre, só preciso saber o que realmente quero ou talvez aguardar um pouco mais, os próprios acontecimentos. Isso pode demorar talvez muito e não sei se conseguirei realizar tudo o que pretendo. Também não sei se deveria realizar somente como gostaria, se deveria esperar o kairós, que nesse caso seria com você. Mas, quando penso que isso pode demorar tanto e talvez não consiga realizar devido à demora, fico louca. Por isso queria, pelo menos, conversar com você, mas você parecer não querer. Acho que vou pensar na minha vida, no meu trabalho, que no fundo foi o que sempre fiz, no meio do caos, criativo, resistir à morte e deixar que as coisas encontrem seu lugar "natural". Já remei muito contra e à favor da maré, estou cansada, também preciso de tempo, até para poder me estabelecer. Queria que fosse de outro modo, mas talvez tenha errado no passado e, não sei se por isso estou tão confusa agora...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para variar...

Aqui sempre foi meu lugar de despejo, de descarrego, de aliviar as dores. Há muito tento e quero escrever mas infelizmente não encontro tempo. Também não encontro tempo para me cuidar, para cuidar da minha vida. Há tempos só cuido daquele com que vivo, infelizmente chamo assim, pois não consigo nomear isso de relacionamento, já que ele escapa da normalidade. Isso significou para mim um certo acolhimento, misturado, inicialmente, a uma paixão, por sua vez misturada com a paixão pelo que fazia. Agora, não sei mais como definir, as coisas mudaram e com elas as necessidades, imperiosas, que, num certo sentido, acabaram por me fazerem pensar e criar algo novo. Entretanto, no meio do caminho me vi obrigada a ter que rearranjar os planos. Não sei como resolverei as coisas doravante. Minha vida mudou, para melhor, sem dúvida, mas com a mudança, muitas coisas foram arrastadas. Agora pensando, algumas delas até deveriam ter sido extintas, se considerarmos os acontecimentos inesperados. Mas, devido a meus próprios cuidados, elas continuam a sobreviver. Entretanto, eu não estou aguentando o peso de tudo e não sei como redistribuí-los...
E você, meu amor, responsável, talvez, por toda essa mudança, já que decidi fazer tudo isso por você, ainda nem consegui conversar com você sobre isso... Desde que tudo começou a se modificar, você só despeja ressentimento em cima de mim. Estive pensando, me parece que, ou você surtou, ou não esperava, ou o acontecimento pode ter sido grande demais para você, ou ainda continua tentando me enrolar, já que me lembro de nossa última conversa, bastava a solução, dada por mim, se resolver para que voltássemos a conversar. Infelizmente nunca mais consegui falar com você. Há quase um ano não nos encontramos de verdade. Sei que as coisas se complicaram, mas também sei que há uma falta de vontade, algo proposital, ou receio, de sua parte.
Queria conseguir me organizar, repensar minha vida, o que vou fazer daqui em diante, só depende de mim, mas sinto como se ainda estivesse presa para realizar tudo o que preciso e não sei como fazer para me desamarrar das "cordas". A ideia era realizar, realizei, para termos nossa liberdade, minha vida de volta, ainda não consegui ter minha vida de volta, parece que os laços se apertaram ainda mais, não sei o que fazer, como me desvencilhar de tudo isso. Também receio não saber o que fazer caso a inesperada liberdade venha se impor, ou caso eu a conquiste. Não sei o que fazer...