quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Não sei o que fazer

Cá estou eu novamente, com as dúvidas acerca do que fazer da vida... Pelo menos, não são relativas ao amor. Pelo contrário, talvez pela primeira vez o meu amor, (como é bom falar assim...), se mexeu e demonstrou "me" querer, isto é, fez algo para mim/nós. É claro que, após a deixa dele, precisei me mexer, embora ele tivesse se assustado, acabou aceitando e me apoiando... A princípio deu tudo certo, vamos ver o que me/nos aguarda... Espero que, como disse ele, eu não tenha comprado um problema...
Mas, enfim, graças a isso, preciso tomar uma decisão que implicará, talvez, todo o ano de 2011. Não gosto, nem costumo recusar trabalho, mas o momento é delicadíssimo! Acabei de sair de uma batalha, ainda estou com o corpo alquebrado, passei por momentos dificílimos, meu corpo pede descanso. Seria bom participar, mas simplesmente não consigo me concentrar para pensar. Preciso muito parar um pouco. Há dois anos que não páro, não tenho férias, feriado, fim de semana, nada... Apesar de saber que errei, aprendi com os erros, não sei se teria dado certo de outro modo, apostei, paguei para ver, acabei conseguindo, mas agora, talvez tenha que parar um pouco. O que não significa que ficarei paralisada, mas que selecionarei, (pela primeira vez tenho essa oportunidade! Graças ao meu amor!), o que fazer: pela lógica é muito melhor, creio, algo que ficará impresso, apesar de que agora tudo está online e será uma experiência inédita para mim e que contaria. Mas, creio, espero, que terei outras oportunidades para isso e ainda, para fazer ainda melhor, mais preparada, mais descansada, enfim, espero não perder o gás, e o fato de estar com tudo fresquinho no momento... Talvez seja melhor esperar, me preparar para o que vem, mesmo que ainda não esteja nada certo, mas está tudo encaminhado. Talvez seja melhor correr esse pequeno risco, porque na vida, precisamos escolher em alguns momentos, precisamos arriscar, ousar, perder agora para ganhar depois...
Fico muito triste, por outro lado, por ser algo do meu desejo e que seria como uma espécie de despedida, já que abri outro devir, mas pode ser que não fique totalmente isolada... Enfim, sei que o peso, nesse caso, aparentemente é menor, poderia trazer outras consequências positivas, mas não estou parando, só estou dizendo não para algo, uma escolha necessária, mas talvez sábia. Espero estar tomando a decisão certa, acredito que poderei me concentrar mais, investir em outras coisas, no futuro, essa decisão não me atrapalhará, pelo contrário, me auxiliará. Se fizesse um tremendo esforço, até conseguiria, mas não teria o prazer que, creio, deveria ter ao fazer isso. Aliás, não vinha tendo prazer nenhum ao longo desses dois anos e meio, nos quais, infelizmente não tive escolha, a não ser trabalhar feito escrava, mas foi preciso isso. Agora, é outro momento, preciso escolher, trabalhei para isso e não será um não que afetará o êxito. Sou humana, preciso descansar, até para ter energia, para me organizar. Sinto muito, mas é preciso.
Também receio não poder aceitar outro trabalho que seria o começo de, talvez, o melhor dos mundos, mas chegou um pouco tarde. Dessa vez, também é melhor recusar do que aceitar e depois ter que largar, posso complicar minha situação... Tudo ao mesmo tempo, a vida é assim! Se eu quiser depois, nesse caso, não sei se conseguirei, mas também é melhor recusar...
Se eu aceitasse participar, nas condições em que me encontro, correira o risco de não ter êxito, mas realmente não sei se isso interessa, caso resolvesse vender minha alma, mas não sei se quero isso, prefiro participar com vitalidade, não sei se conseguirira desse modo.
Na verdade, o tempo está me deixando atordoada, pois enquanto ainda sei que posso, fico tentada a participar, por isso não consigo deixar de lado e partir para outras coisas. Queria que o tempo passasse, de modo a se esgotar para que eu não conseguisse pensar, aí ficaria com a consciência limpa de que não participei porque realmente não consegui. Mas, por outro lado, meu corpo já me deu a medida do não! Eu deveria simplesmente aceitar isso como sendo o dado necessário e não me sentir culpada por ser obrigada, diante dessas circunstâncias, a dizer não, recusar. Mas, não estou me negando a trabalhar, só estou cuidando da minha vida, da minha saúde, da minha carreira, é preciso. É uma pena! Mas, talvez seja a decisão certa!
Sonhei tanto com o ócio, momentâneo, é preciso, se não tiver prazer, descanso, de que vale a vida? Não suporto viver assim, não vale à pena! Preciso viver, curtir também, não posso mais deixar os prazeres para o tempo que sobra, preciso fazer do lazer o tempo que eu preciso também!
Não sei se consegui resolver o problema agora, pois não tive o tempo e o silêncio necessário. Tenho a sensação de que ainda precisarei, se houver tempo, resolver, talvez de outro modo...
Esse blog sempre me auxilia, mas hoje, não tive a concentração necessária para organizar as ideias, ou problema se resolva de outro modo...