segunda-feira, 28 de abril de 2008

Twenty years after...


Quem diria que minha vida mudaria tanto? Quando paro para pensar naqueles momentos em que parecia que nós éramos um do outro, jamais poderia imaginar que minha vida seria tão diferente, uma mudança de 180º. Era tão bom, bastava ter você para eu ser feliz, e de repente tudo acabaou, sem mais nem menos, sem a menor explicação, você simplesmente sumiu e me deixou sem saber o que fazer. É claro que eu tinha que entrar na primeira das roubadas que apareceu e daí para frente, só piorou.
Hoje, nem sei mais o que estou fazendo com minha vida. A única certeza é que meu primeiro desvio foi para te esquecer, mas agora, quase 20 anos depois, me dei conta de que jamais te esqueci e aquela memória - sempre achei que estava esquecendo algo, ou que tinha algo para fazer e não conseguia me lembrar - voltou. Por mais que eu sofra ao saber disso, parece que é melhor poder usar novamente essa parte de meu cérebro, é como se o muro erguido tivesse desabado e agora não tenho mais aquela sensação de interrupção, poso ver tudo com clareza, não preciso mais fazer força para tentar desbloquear algo na minha cabeça.
Mas com o desbloqueio, todo meu, o "nosso", se é que posso chamar assim, passado veio à tona e com ele, a descoberta de uma nova vida sua, e que infelizmente eu não posso participar. Nunca participei de sua vida mesmo, mas pelo menos ficava feliz de ter você, mesmo que fosse do modo mais estranho possível, ou como você gostava de dizer, que "gostava de mim do seu jeito". Nunca entendi o significado disso, a não ser o fato de que talvez você nunca tenha me amado. Mas, também não consigo saber com certeza porque, "parecia" que nos amávamos. E agora, quando passo perto da sua casa, enfim dos lugares que suponho que você esteja, e que "eram' para ser meus, nossos, dói muito. De pensar que você agora tem uma família, pessoas que antes não existiam em sua vida e que agora te têm.
Quanto a mim, sequer consigo vê-lo, só vejo fotos de vocês todos e me sinto alguém que não pertence a esse círculo, a essa vida. Por que? Não consigo me conformar! Sei que já se passou muito tempo, mas só agora me dei conta disso e até me lembro de nosso último encontro, que, como sempre, deu tudo errado. Eu tentei te procurar, fui pessoalmente, mas fui praticamente expulsa do hotel. Me senti muito humilhada, não sei se você sabe disso. Ficou no ar, também não sei se você me procurou, pois tive que partir. Aguardei inconscientemente seu retorno, mas como sempre, não tive nenhum. Só me resta te encontrar ao acaso, como da última vez, mas seria muita sorte, não sei se a vida me permite isso. Também não sei como seria, mas acho que gostaria que acontecesse, até para ter certeza do que sinto hoje e para esclarecer muita coisa. No fundo, ainda duvido que você seja realmente feliz! Gostaria de te ver para saber isso. Mas só por um milagre, talvez!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

"Depois eu falo com você". PAF!

Estava eu, em plena paz de espírito quando você ligou. Aparentemente não queria falar comigo, mas acabamos conversando algum tempo, como de costume. Ainda ligou mais duas vezes depois para deixar recado. E ainda me lembro que você ligou ontem, retornando uma ligação e não quis ligar novamente para deixar recado, alegando que isso custa caro! Tudo bem! Terminei tudo o que tinha de fazer na rede, dispersão total, enquanto isso tudo certo! Quando voltei ao meu ofício, árduo, tudo começou, ou melhor, retornou. Como sempre falar com você me deixa louca, uma excitação inexplicável. Foi quando resolvi fazer a burrice de te ligar para dizer isso, aliás você sequer mencionou o fato de ter ou não recebido minha mensagem semana passada. Além de eu não ter conseguido dizer nada do que pretendia, você foi extremamente grosso. Já me paralisou desde a hora em que atendeu ao telefone, com pressa; ainda tive que ouvir: "depois eu falo com você, estou 'na bucha'" para sair. Resultado: é claro que não consegui dizer nada do que pretendia e não consegui expressar nada do que sinto e quero com você. Você só me diz NÃO. Se eu pudesse e conseguisse, te esqueceria, me mudaria de cidade, de país... Te odeio! Seu filho da puta! Que M! eu só faço M. Mas também, o que posso fazer? Você nunca tem tempo para mim, sequer me encontra e usa todas as minhas boas intenções para si. Você não presta, não vale nada! Te odeio!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Te amo!

Acabo de falar com você novamente. A última vez que nos falamos resultou numa mensagem enviada. É claro que você não retornou minha mensagem, nem nada. Mas, pelo menos me atendeu prontamente, mesmo dirigindo. O fato é que fico louca quando falo com você, fico excitadíssima, tenho vontade de me tocar e é uma sensação muito boa, saudável, apesar de tudo. Te amo muito! Ainda sonho com a posssibilidade de ficarmos juntos. Tenho vontade de enviar outra mensagem como aquela, mas...

terça-feira, 8 de abril de 2008

Mensagem enviada

Meu amor,

Só gostaria de te dizer como me sinto quando simplesmente falo com você. Não é possível descrever aqui. Também não gostaria que, entre a gente, as coisas acabassem como em As pontes de Madison. Te amo!
Cláudia

Eu te amo

Talvez essa velha afirmação seja a grande afirmação que expressa verdadeiramente o que sinto por você. Acabo de ver um filme, (As pontes de Madison, Clint Eastwood) onde um dos amantes diz ao outro que essa certeza do amor só temos uma vez na vida. E, creio que isso acontece comigo nesse momento. Já te disse que nunca senti isso antes, não é exatamente assim, a intensidade, dessa vez é muito maior e o desejo de ficar com você para sempre também é inédito. Por mais que você me lembre e até me faça confundir com meu primeiro grande amor, tenho certeza de que, dessa vez, eu quero realmente ficar com você, como nunca quis antes. Fiquei muito feliz por saber que, pelo menos você olha para a orquídea que te dei e não somente se lembra de mim, mas "me vê" (sic). Isso é muito bom, muito forte, vindo de você. Eu realmente te amo e quero ficar com você. Mas será que isso vai acontecer? Será que a vida vai permitir isso? Será que poderei ter um pouco de alegria na minha vida de sofrimento? Amei que você retornou minha ligação. As coisas parecem estar calmas até agora, só não sei até quando... Te amo!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Desabafo...

Bem, não sei como começar a dizer o que sinto. Só sei que as coisas parecem não caminharem como gostaria. Mas é sempre assim, só espero não me acostumar com isso. Sinto uma enorme dor no peito, muita vontade de fazer algo, o problema é que me encontro totalmente dispersa e isso não é bom. Sei exatamente o que deveria fazer, mas nem sempre é possível realizar o que projetamos na hora em que queremos, e infelizmente não há como adiar o que surge inesperadamente de positivo, o que, por outro lado, só atrasa o que deve ser concluído. Mas a vida é assim, o mais difícil é conseguir controlar essa agonia ou ansiedade e principalmente reverter no sentido positivo e produtivo. Só espero estar agindo corretamente. Sei que no final vai dar tudo certo, o problema é a pressão externa que sofro, o fato de as pessoas não entenderem exatamente o que e porque estou agindo desse modo... Espero realmente que dê tudo certo.